O fim-de-semana foi passado com a minha família adoptiva de Angola. No Sábado, os Papás da Rita levaram-me a provar comida típica Angolana em um delicioso buffet numa praia perto de Belas. Tentei comer um bocadinho de tudo mas foi impossível devido à quantidade de pratos diferentes. Foi também nessa tarde que aprendi a distinguir a madeira de Ébano verdadeira das falsificações num mercado de artesanato. O dia passou rápido e pouco tempo depois estava sentado à mesa da mítica casa do F.C.P. de Luanda para mais um Jantar/Jogo/Convívio. Como é óbvio já preenchi a ficha de sócio e em breve serei a mais recente adição à família Portista de Luanda. Escusado será dizer que o jantar (de tripas à moda do porto) se prolongou noite dentro com uma incursão ao Chill-Out na ilha de Luanda.
No dia de Domingo fui até à Barra do Dande. A saída de Luanda foi morosa, como sempre, e passei finalmente junto aos musseques…
…que se perdem de vista
Durante a viagem houve tempo para apreciar a paisagem e comprar fruta numa das inúmeras banquinhas à beira da estrada:
Ao chegarmos à Barra do Dande (onde desagua o rio Dande), almoçamos numa barraca. Ao ver o sitio pensei: “É desta que o meu estômago vai dar de si”.
Confesso que as jantes a servirem de grelhadores e o chão de terra batida não me impressionaram pela positiva. Acabei por comer três lagostas que estavam fantásticas.
Ou não fossem os meus cicerones verdadeiros connaisseurs da gastronomia Africana
Finalmente chegámos à praia da Barra do Dande onde encontrei a Inês e os seus amigos:
Após uma breve conversa e um café seguimos viagem até ao complexo turístico da Turitanga para ver as famosas ilhas flutuantes das lagoas. A ilha que vêem na foto atravessa a lagoa de um lado ao outro tendo um movimento de rotação e de translação:A paisagem foi a mais bonita que vi em África até ao momento, com o rio Dande a serpentear pelo meio da planície deixando um rasto de palmeiras e vegetação por onde passa:
O regresso a Luanda foi feito a dormir uma vez que o cansaço era muito. Cheguei a casa estoirado, com a sensação de um fim-de-semana muito bem passado. Entre trabalho, jantares, saídas e turismo resta muito pouco tempo para dormir e outras actividades de baixo valor acrescentado (tinha de escrever algum chavão dos consultores).